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SOLUÇÃO DA TICKET LOG REDUZIU GASTOS COM COMBUSTÍVEL EM R$300 MIL/ANO

  • Por SYG TRANSPORTES
  • 06 jul., 2021

Há dois anos, as soluções da Ticket Log, marca da Edenred Brasil, especialista em gestão de frotas e soluções de mobilidade para o mercado urbano, auxiliam a produtora de celulose Eldorado a economizar com combustíveis com suas frotas. Já no primeiro mês, foram 10% de redução nos gastos com combustível, taxa que se manteve e gerou uma economia de aproximadamente R$ 28 mil mensais. Em um ano, são R$ 336 mil em combustíveis reduzidos dos custos da empresa.


Com o objetivo de construir uma relação de confiança com seus parceiros por meio da permanente valorização dos seus ativos florestais, plantados e renováveis, a Eldorado, fabricante de celulose, conta com seis mil colaboradores e uma frota mista de aproximadamente 550 veículos, que rodam, em média, quatro milhões de quilômetros por mês no estado do Mato Grosso do Sul. Com as soluções da Ticket Log, a empresa passou a ter ganhos no controle de indicadores de frota, que esclarecem sobre a performance de veículos e o comportamento dos condutores e apoiam nas decisões sobre manutenção e trocas na frota, além dos serviços de negociação e gerenciamento de gastos com combustíveis.

“Nossa contribuição à Eldorado se deu com a tecnologia da Ticket Log, que conta com uma série de recursos a fim de contribuir para uma melhor dinâmica no dia a dia do cliente, como uma plataforma para análise de informações estratégicas, aplicativo com direcionamento de postos e rotas, o TED – inteligência artificial da Ticket Log capaz de constatar oportunidades e sugerir alterativas individuais e precisas aos clientes, mas também com a expertise analítica dos profissionais da empresa em identificar formas de economizar nos gastos com combustíveis. Uma análise detalhada das rotas da empresa de celulose nos apoiou a orientá-la para mais economia.” - Douglas Pina, head de Mercado Urbano da Divisão de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil.


Com as soluções de negociação de combustíveis, a Eldorado constatou que 75% dos postos disponíveis na região onde sua frota abastecia tinham preços negociados com a Ticket Log. Em apenas cinco meses, essas ações de negociação de combustível contribuíram com a economia de R$ 74 mil.

 

“Com o aplicativo, ainda, a Ticket Log direciona o condutor da Eldorado a ver em qualquer lugar do Brasil os postos cadastrados e os preços atualizados. E com os relatórios gerados, permite que a empresa acompanhe eventuais desvios, como os motivos que levam alguns motoristas a gastar mais do que outros e quais veículos consomem mais combustível”

https://revistamundologistica.com.br/noticias/solucao-da-ticket-log-reduziu-gastos-com-combustivel-em-r$300-milano
Por SYG TRANSPORTES 06 jul., 2021

Nos últimos anos, o setor logístico vem passando por grandes transformações tecnológicas. E a pandemia do novo coronavírus acentuou algumas tendências de logística, pois muitas empresas precisaram se adaptar ao novo padrão de comportamento imposto pela necessidade de isolamento.

Quais as tendências de logística para 2021?

O aumento das solicitações de entregas em casa fez com que fabricantes e distribuidores ajustassem os seus processos de produção e de prestação de serviços. O grande desafio é fazer tudo isso com agilidade e sem perder a qualidade.

A seguir, veja algumas tendências que tomaram força em 2020 e prometem crescer ainda mais em 2021.

1 – Logística sustentável

A sustentabilidade é uma preocupação mundial e, na logística, isso não é diferente. Nesse sentido, os esforços para 2021 serão no sentido da redução das emissões de gás carbônico e na diminuição dos resíduos de produção.

Algumas tendências de logística alinhadas à sustentabilidade são:

– popularização dos veículos elétricos ou híbridos;

– maior utilização de combustíveis ecológicos;

– utilização de veículos menores para as entregas last mile (último processo na etapa de uma entrega);

– utilização de ferramentas para gestão de transporte para identificar quem oferece esses diferenciais.

2 – Digitalização da cadeia de suprimentos

Refere-se à utilização de equipamentos e sistemas de tecnologia para melhorar os processos de logística de forma geral. Com a tecnologia, é possível melhorar a velocidade e toda a dinâmica da cadeia de suprimentos. Ao otimizar os processos, as empresas conseguem agregar valor e aumentar os resultados.

3 – Logística omnichannel

No mundo da logística, omnichannel  significa “compre e retire”. Para isso, os sistemas de estoques do varejo e dos seus provedores logísticos devem ser bem integrados para que haja velocidade no compartilhamento das informações.

Isso significa que o controle de estoques deverá ser bem mais eficiente para permitir que uma mercadoria comprada esteja à disposição para ser retirada no menor tempo possível. A perfeita integração desses sistemas permitirá que o processo seja concluído sem falhas.

4 – Entrega por drones

Imagine receber a sua encomenda, ou mesmo a tele-entrega, por um drone?

Esse processo foi idealizado pela Amazon, e já era uma das tendências de logística em 2020. No entanto, com a pandemia, acabou perdendo destaque.

Para 2021 ela volta a ser aguardada pelo mercado, principalmente pelos setores de varejo e alimentos. Se aprovada, ela trará inúmeros benefícios, como economia de combustível (o que contribui para a sustentabilidade) e redução do tempo de entrega.

5 – Inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) é cada vez mais forte também na logística. Ela pode ser aplicada de inúmeras formas, desde veículos que funcionam sem a intervenção humana até robôs que auxiliam trabalhadores em tarefas mais difíceis ou repetitivas.

A IA também pode melhorar os processos de armazenagem. Nesse sentido, existem softwares inteligentes que conseguem analisar as necessidades de estoque conforme as características de cada negócio. Isso faz com que empresas consigam trabalhar com estoques mais enxutos, o que auxilia na eficiência da gestão financeira.

6 – Compra antecipada

Se o consumidor já realizou alguma compra, há como fazer uma análise do seu perfil por meio de ações como “adicionar à lista de desejos” ou “adicionar ao carrinho de compras”. Dessa forma, o sistema consegue analisar o processo de entrega, mesmo que o cliente ainda não tenha concluído a transação.

Aqui, novamente o pioneirismo da Amazon na utilização dessa tecnologia. Por meio do cruzamento de informações, é possível enviar a mercadoria para o centro de distribuição mais próximo do endereço do cliente antes da compra, o que agiliza a entrega.

7 – Entregas full

As entregas full  (ou cheias) já estão sendo utilizadas pelo Mercado Livre, e permitem que o cliente receba a sua mercadoria no mesmo dia da compra.

O fato de registrar o pedido, aprovar o pagamento e realizar a entrega em poucas horas confere muito mais complexidade ao processo de logística. Por isso, empresas que adotam esse método necessitam de uma excelente integração de sistema e também de um centro de distribuição grande e com bom volume de estoque para pronta-entrega.

Por SYG TRANSPORTES 06 jul., 2021

Em pesquisa realizada por Sarah K. Williamson e Tim Koller, da McKinsey, em abril do ano passado, a respeito das principais preocupações dos dirigentes empresariais, diante do surgimento e da rápida disseminação da pandemia do coronavírus, o resultado final obtido pode ser resumido em três frases: a) “cuide primeiro dos funcionários, seguido por clientes, fornecedores e a comunidade”, b) “proteger a saúde dos funcionários não é apenas a coisa mais humana a se fazer, mas também ajudará a empresa a crescer mais rapidamente quando os riscos diminuírem”, e c) “valerá à pena, no médio e longo prazos, pois cada um deles, funcionários, fornecedores e clientes, se lembrará desta ajuda. Os lucros e dividendos virão mais tarde se você tomar as decisões certas e se mover agora” (1).

Embora muitas pessoas e governos, principalmente em seu início, não dessem à Covid-19 a sua real importância, não havia dúvida de que as principais providências deveriam estar direcionadas ao combate da pandemia e suas terríveis consequências, tais como a diminuição das atividades econômicas e o aumento do desemprego. Consequentemente, até que se tivesse uma vacina, medidas para impedir uma acelerada contaminação da doença, manutenção do emprego e da renda e proteção dos mais pobres e vulneráveis, foram algumas das principais preocupações daquele momento.

Foi inevitável, portanto, que mesmo com algumas opiniões contrárias, a maioria dos governantes, das classes dirigentes e dos executivos empresariais, em todo o mundo, compreendeu a necessidade de se dar a devida atenção às pessoas. A adoção de medidas para proteger a vida das pessoas, apoio financeiro às populações mais pobres e esforços para o desenvolvimento de uma vacina eficaz, foram - e ainda são - fundamentais.

Determinação, objetividade e rapidez passaram a ser palavras de ordem. A vacinação em massa, por exemplo, além de providência prioritária e de exigência máxima, posto que salva vidas humanas, sempre foi considerada essencial para que a sociedade, de todo o mundo, pudesse retomar seu ritmo de maior ‘normalidade’. De fato, na medida em que os cidadãos readquirissem confiança, o otimismo seria reconquistado e, mesmo que ainda timidamente, as atividades econômicas seriam retomadas, gerando empregos e renda. Com o decorrer do tempo, importante ressaltar, também com providências para que grande parte da mão-de-obra, em quaisquer níveis de qualificação, pudesse se readaptar, posto que as mudanças e as transformações decorrentes tem sido bastante significativas.

Mais de um ano e meio, desde que surgiu o primeiro caso de covid, já com melhor conhecimento a respeito da pandemia e com a vacinação em andamento, mesmo que em ritmo ainda inferior àquele desejado e exigido, o momento atual é de se preparar e planejar o futuro, repensando ‘quase’ tudo.

Para tanto, através de diagnósticos corretos, realistas e rápidos, identificar e desenhar cenários, são atitudes “prá lá” de necessárias. As empresas, por exemplo, à luz das circunstâncias atuais e das projeções desses cenários, deverão confirmar ou reelaborar seus planos de negócios e trabalhar fortemente com planejamento estratégico, posto que estabelecer uma direção, mesmo que com bastante flexibilidade, é essencial.

Nesse mister, e diante de tantas incertezas e o altíssimo grau de interdependência atualmente existente, seja entre empresas ou países, a maioria das empresas precisa voltar suas atenções à incorporação de mecanismos para melhor reconhecimento e dimensionamento dos riscos a que estão, todas elas, sujeitas no “dia-a-dia” empresarial. Rupturas que possam impactar as operações e até colocar em risco o próprio negócio, quando inevitáveis e conhecidos, precisam ter seus impactos negativos minimizados.

Como se sabe, e para complicar ainda mais, as origens das rupturas são as mais diversas possíveis, indo de alterações nos contextos políticos, nacionais ou mundiais, instabilidades econômicas e sociais, até o surgimento de eventos inesperados, como é o caso do coronavírus. Quantas ‘coisas’ podem parecer sem importância, ou mesmo improváveis de acontecerem mas que, ao se realizarem podem gerar consequências – para o bem ou para o mal - extremamente significativas?

Não há qualquer dúvida que em algum momento, queira-se ou não, a pandemia será controlada e as atividades econômicas voltarão – e até superarão – aos níveis anteriores, gerando possibilidades e oportunidades enormes para todos, bastando para isso estar preparado (2). A McKinsey & Company, por exemplo, desde o início da pandemia, vem produzindo trabalhos a respeito do que ‘poderá vir por aí’. E exatamente no último dia 18, publicou o que chamou de coleção especial, reunião de artigos, trabalhos e estudos, para comentar, de forma holística, os “cinco aspectos cruciais para criar uma diferença duradoura e sustentável” junto às empresas. São eles: elementos financeiros e operacionais, capacidades, saúde e força de trabalho, foco no cliente e impactos social e ambiental. Vale à pena ler.

É imperativo, portanto, que os profissionais, em qualquer área de atuação, encarem a realidade e os problemas como de fato eles são, não importando o quanto poderão estar ruins, pois não há nada que não possa piorar. Aliás, a simples negação da existência de crises e de problemas, apenas contribui para que eles sejam maiores no futuro. Se há crises, é preciso encará-las de forma vigorosa e completa. E aprender com cada uma delas, até o ponto, se o caso assim exigir, de se necessitar reprogramar tudo.

Isso nos leva à concluir que realizar observações, agora com maior frequência e profundidade, que permitam acompanhar a velocidade das mudanças, ter instrumentos de avaliação de desempenho que levem em conta cenários cada vez mais dinâmicos e movimentar-se com rapidez, para adotar medidas urgentes e que se adaptem aos novos cenários, transformaram-se em atividades profissionais imprescindíveis. Fica claro, também, que o maior ou menor grau de exposição a riscos dependerá, diretamente, da eficácia dos sistemas de monitoramento e de avaliação e dos planos de contingência existentes. E para se fazer isso com maior segurança e rapidez, digitalização, inovação e desenvolvimento da tecnologia de informação são instrumentos indispensáveis.

No campo logístico as prioridades são as mesmas. Ao se repensar e redesenhar novas cadeias de suprimentos, será preciso identificar e avaliar riscos e buscar soluções antecipadas, considerando-se que os momentos de ruptura deverão ocorrer com frequências maiores. Manter equipes especializadas para acompanhamento e controle, de forma tal em que se possa identificar, com rapidez, falhas possíveis e suas respectivas soluções, e elaborar programas de melhoria contínua consistentes e realistas, é desejável.

Considerando que as cadeias de produção e de abastecimento atuais são muito mais globais e complexas (3), exigindo um conjunto de ações integradas, coordenadas, com desenhos e soluções personalizadas e adaptadas às novas realidades que, teimosa e frequentemente, se apresentam, a exposição a riscos tem sido muito maior e com consequências mais abrangentes. Aliás, quanto a isso não há novidades, pois como já salientado pela McKinsey em seu relatório de 06/08/20, “cadeias de suprimentos interconectadas e fluxos globais de dados, finanças e pessoas oferecem mais “área de superfície” para o risco penetrar, e os efeitos em cascata podem viajar através dessas estruturas de rede rapidamente”.

Os fenômenos comportamentais, empresariais e comerciais dos últimos trinta anos, incluindo-se aí a evolução tecnológica (de processos, produção e comunicação), tiveram influência direta no cotidiano do profissional de logística, levando-o a assumir posição de relevância no mundo empresarial e dos negócios. Aliás como tenho defendido há algum tempo, posto que a logística deixou de ser uma atividade, embora importante, de características exclusivamente operacionais (melhor forma e menos custosa de receber, armazenar, expedir e transportar mercadorias), para ter importância estratégica e transformando-se em “parte integrante, e não acessória, do “business” empresarial” (4). E agora, com a pandemia, assumindo um protagonismo significativo: papel insubstituível na busca de soluções para momentos de crise.

Inevitável, diante disso, o entendimento de que a sobrevivência empresarial, bem como os índices de crescimento e de lucratividade, venham depender da eficácia e da qualidade dos serviços logísticos obtidos. Por consequência, o profissional de logística, ao elaborar seu plano de atuação, não poderá deixar de considerar a própria estratégia empresarial, na qual a logística está plena e totalmente integrada, bem como as circunstâncias do mundo atual. Daí, ser importante ter um correto entendimento dos níveis de vulnerabilidade e de riscos a que a empresa está exposta, de tal forma que seja facilitado a elaboração de estratégias de resiliência. Os objetivos e estratégias do setor logístico, necessariamente, precisam estar alinhados aos objetivos e estratégias da empresa, incluindo-se aí, os clientes, seus desejos e necessidades.

O mundo atual, a sociedade e as empresas, principalmente após o Covid, precisam de maior resiliência, notadamente em suas cadeias de suprimentos e abastecimento, não podendo, como escrito no trabalho da McKinsey aqui já citado, “se dar ao luxo de serem pegos de surpresa quando ocorre um desastre”. E mesmo que a análise e elaboração de cenários futuros tenham custos, “esses investimentos podem render com o tempo - não apenas minimizando perdas, mas também melhorando os recursos digitais, aumentando a produtividade e fortalecendo ecossistemas inteiros da indústria”.

Pois é, e sempre vale à pena repetir: uma logística é eficaz quando praticada com disciplina e organização e transformada em condição “sine qua non” do crescimento e o desenvolvimento empresariais. E assume protagonismo quando compreendida como capaz de proporcionar o caminho mais curto para o enfrentamento de crises.

1. “Qual o papel da logística neste mundo novo, incerto e ainda desconhecido?”, artigo publicado no site da Tecnologística em Maio de 2020;

2. Segundo a Nota Informativa nº 59, de 16/06/21 da McKinsey, “há muito o que esperarassim que a pandemia de COVID-19 finalmente entrar na história”. Diz a nota que “os sinais de mudança e crescimento indicam um futuro brilhante”, chegando a acreditar em “uma possível nova era de prosperidade global, com altas taxas de crescimento econômico e aumento da inovação em saúde”, na qual haverá oportunidades para todos se beneficiarem de um novo contexto e atitudes”. E conclui: “Apenas com a tecnologia que está disponível atualmente - não é necessária nenhuma inovação inédita - é possível atingir um crescimento econômico global de 3 a 4 por cento a cada ano durante uma década”. À conferir!

3. “Uma grande empresa multinacional pode ter centenas de fornecedores de primeiro nível, dos quais adquire componentes diretamente. Cada um desses fornecedores de nível um, por sua vez, pode contar com centenas de fornecedores de nível dois. Todo o ecossistema de fornecedores associado a uma grande empresa pode abranger dezenas de milhares de empresas em todo o mundo quando as camadas mais profundas são incluídas”, explicitou o relatório da McKinsey de 06/08/20. Conclusão: ”quando as empresas entendem a magnitude das perdas que podem enfrentar com interrupções na cadeia de suprimentos, elas podem pesar quanto investir na mitigação”.

4. “Diante de incertezas e de situação de ruptura, uma gestão de suprimentos eficaz se faz imprescindível” (Site da Tecnologística em setembro de 2019).


Por SYG TRANSPORTES 06 jul., 2021

No Brasil, o transporte de produtos farmacêuticos apresenta muitos desafios em razão da complexidade da infraestrutura logística, grande extensão territorial e diversidade climática do país. Quando se trata de produtos termosensíveis, ou seja, biomedicamentos, hemoderivados e vacinas, o desafio é ainda maior, pois são produtos que necessitam de controle de temperatura para manter suas propriedades originais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) aproximadamente 50% das vacinas produzidas, em todo o mundo, chegam aos seus destinos deterioradas e sem condições de uso, devido em grande parte à quebra da cadeia fria, causadas principalmente pelas excursões (variações de temperatura fora da faixa adequada) ocasionadas durante a armazenagem e principalmente o transporte. Além de comprometer a qualidade e a eficácia desses produtos e, ainda pode causar riscos à saúde dos usuários.

Com o objetivo de estabelecer os requisitos de Boas Práticas de Distribuição e Transporte de Medicamentos, a ANVISA publicou a RDC430/2020, que está vigente desde o dia 16 de março. A normativa determina fatores de maior rigor quanto aos processos que envolvem a logística de medicamentos. Por meio da RDC430/2020, a ANVISA não está simplesmente impondo novas regras burocráticas ou ajustando regras antigas, mas está sobretudo contribuindo diretamente na qualidade e eficácia dos produtos e, portanto, preservando a qualidade dos medicamentos e ajudando a salvar vidas.

Especialmente nos tempos atuais, em que a pandemia tomou proporções devastadoras, os requisitos da RDC 430 se tornam fundamentais para garantir a qualidade da vacina contra a Covid-19 e proteger a população contra os danos causados pelo uso de um produto deteriorado. Dentre as diversas formas de proteger a vacina, está o uso de tecnologias inteligentes para monitorar a temperatura. Atualmente, o mercado conta com alguns aparatos para esse monitoramento, contudo é valido ressaltar que qualquer dispositivo utilizado só será efetivo se detectar precocemente os desvios e permitir decisões e ações importantes em tempo hábil, ou seja, antes que ocorra a excursão e o dano ao produto. Portanto, é muito importante antes de adquirir qualquer solução, que as empresas façam os cálculos considerando todas as variáveis do processo, desde o custo de aquisição e propriedade, custos internos devido ao envolvimento de muitas pessoas e áreas com a geração de tarefas repetitivas e de baixo valor agregado, mas principalmente, a avaliação sobre o retorno que a devida solução pode proporcionar. Se representar apenas tarefas adicionais para as equipes internas e não evitar a perda antes que ocorra, infelizmente será apenas mais um custo.

Um bom exemplo que pode ser mencionado sobre tecnologia inteligente está baseado no tripé: Sensores, Softwares e Serviços. Essa combinação permite às empresas a otimização do tempo da equipe, alta eficiência e redução de custos por meio da identificação de pontos de melhoria e aperfeiçoamento dos processos, o que impede que a carga seja danificada ou perdida, além do cumprimento de importantes requisitos regulatórios. Com o monitoramento inteligente, sensores são instalados em locais estratégicos no interior do veículo e conectados a um dispositivo intermediário chamado gateway, que envia em tempo real, os dados coletados para uma nuvem. Com os dados gerados, uma plataforma inteligente processa e cruza as variáveis, transformando essas informações em importantes gráficos e indicadores para que os agentes da central de monitoramento e controle operacional, que está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, possam executar protocolos de intervenção previamente alinhados com cada cliente. Isso significa que os agentes estão sempre atentos ao processo e às suas variáveis, permitindo que decisões assertivas sejam tomadas de forma rápida frente aos indícios de eventos irregulares, como excursões de temperatura e umidade, paradas não planejadas, alteração de rotas, tempo excessivo para embarque ou desembarque etc. Também é importante ressaltar que o padrão de segurança e proteção de dados seja extremamente elevado e garanta que todos os registros eletrônicos sejam armazenados de forma segura e eficiente.

Dessa forma, o uso da tecnologia inteligente de monitoramento representa a principal evidência de que as vacinas entregues foram mantidas dentro das faixas corretas de temperatura e com a sua qualidade preservada, garantindo, de fato, a imunização da população.

Por SYG TRANSPORTES 06 jul., 2021

A equidade de gênero costuma ser um dos primeiros assuntos de diversidade   debatido nas empresas, e, por isso, começa a apontar caminhos no mercado de trabalho, mas muitas melhorias ainda são necessárias.

Sabe-se que empresas com mulheres   na liderança podem lucrar até 21% mais do que os pares da mesma indústria, segundo a consultoria McKinsey. Além de contribuir para a economia do país em que grande parte das famílias são chefiadas por mulheres. Por outro lado, elas são as que mais sofrem na pandemia da covid-19 por conta do desemprego e da jornada de cuidado do trabalho e das famílias.

Neste cenário, as empresas fazem seu papel ao apoiar a comunidade, mas também continuar desenvolvendo as mulheres nas organizações. Na fabricante de bens de consumo Unilever , 2020 foi um ano de comemoração pela equidade de gênero.

Em abril do ano passado, a companhia anunciou que 50% dos cargos gerenciais nos negócios globais passaram a ser representados por mulheres, em 2010 a Unilever havia estabelecido a meta para ser cumprida até o final do ano passado.

O resultado é trabalho de ações  como mentoria e desenvolvimento para que elas se tornem líderes, garantia de que estejam em todas as áreas da organização de modo proporcional, e muito envolvimento também dos homens para quebra de vieses inconscientes que atrapalham a valorização delas.

“Do estágio ao board, do escritório a fábrica, precisamos garantir a presença feminina e entender as particularidades de cada público. A equidade de gênero é fundamental para o sucesso dos negócios e da sociedade”, diz Luciana Paganato, vice-presidente de recursos humanos da Unilever.

Na companhia há um esforço também para incentivar as mudanças fora da empresa, seja ao desenvolver negócios de fornecedores que tenham mulheres na sociedade ou ao criar campanhas mais inclusivas e positivas, como das marcas Dove e Seda.

No Brasil, a Unilever trabalha também para atingir outras metas como dobrar o número de pessoas negras em cargos de gerência, ter três vezes mais pessoas negras ocupando cargos de coordenação e ter 5% de pessoas com deficiência na companhia até 2022. “A diversidade é trabalhada de modo interseccional para ser efetivamente inclusiva”, diz Paganato.

Juliana Marra, gerente de assuntos corporativos da Unilever, é um exemplo da jornada da empresa. Ela foi descobrindo sua sexualidade depois de entrar na companhia em 2003. Assim, no seu processo de amadurecimento, foi em 2007 que ela se assumiu lésbica na empresa, que também evoluiu no tema de diversidade.

Para ela, o fato de ser mulher e LGBTI+ nunca foi um problema na Unilever. “Fui mudando de área, sendo promovida, e sempre que precisei falar de alguma questão de gênero ou orientação sexual fui tratada com respeito, como quando perguntei ao time de recursos humanos sobre os trâmites ao iniciar um processo de adoção, no qual estamos na fila agora”.

O posicionamento da Unilever é importante no seu dia a dia. “Sou uma mulher na liderança e represento a empresa em atuações externas. Sempre exijo nas relações corporativas o mesmo respeito que recebo internamente”.

Impacto na sociedade

Depois de bater a meta da equidade de gênero, a Unilever tem outros desafios como a representação negra e de pessoas com deficiência. Por conta disto, a companhia tem trabalhado em ações como as inscrições para o AfroCamp, desafio de inovação   focado em estudantes de graduação autodeclarados pretos e pardos, em outubro do ano passado.

Parte das iniciativas de inclusão se dá em programas de entrada. No último recrutamento de estágio, 5% dos contratados são pessoas com deficiência, 76% são negros e há também LGBTI+. Pessoas com mais de 50 anos também pode entrar na companhia em um programa de estagiários sêniores.

A mudança no perfil dos funcionários acontece com uma série de medidas como seleção às cegas, parceria com consultorias e entidades, treinamento dos funcionários para quebra de vieses inconscientes, busca ativa de grupos específicos como transgêneros e mais.

"Até 2022 queremos dobrar o número de gerentes negros e triplicar o de coordenadores. Entendemos que a jornada tem de ser mais rápida do que de gênero", diz Paganato. "Estamos na casa de praticamente todos os brasileiros e precisamos refleti-los dentro da companhia".


Por SYG TRANSPORTES 06 jul., 2021

O SETCESP possui parceria com o CAEPTOX para oferecer o melhor custo benefício do mercado para as transportadoras associadas realizarem o exame toxicológico.

Com a recente atualização do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), muitas perguntas surgiram sobre o Exame Toxicológico. — Quem é obrigado a fazer? Quando e onde realizar? E de quem é a responsabilidade de arcar pelo custo do serviço? — Descubra a seguir as repostas para estas e outras dúvidas

Depois de um tempo, o Exame Toxicológico voltou a ser notícia, muito por conta das recentes alterações no CTB que entraram em vigor em abril deste ano. Desde o dia 1º de julho, passou a valer a multa de R$ 1.467,35 para motoristas de todo Brasil com CNH das categorias C, D e E, com vencimento entre março e junho de 2021, que não realizaram o exame no prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Apesar disso, não é um assunto novo. Este exame é exigido desde 2015, para todo o motorista que mantém ou pretende obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias: C, D ou E.

O que é o exame?

O Exame Toxicológico é um procedimento realizado em laboratório. Para sua realização é coletada uma pequena amostra de cabelos ou pelos. Isso porque, quando há o uso de substâncias tóxicas, ela é absorvida e fica armazenada na queratina presente nos fios do corpo. Caso exista a ausência de pelos ou cabelo, a análise é realizada pela unha.

O que mudou com a atualização do CTB?

A primeira coisa que as empresas do TRC precisam saber, é que as mudanças no CTB não alteram as resoluções regidas pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). A Lei Trabalhista determina que ao ser admitido o motorista profissional deve realizar o Exame Toxicológico, assim como, periodicamente, a cada 2 anos e 6 meses e na demissão.

Agora, para os motoristas profissionais que possuem CNH nas categorias C, D e E, as recentes mudanças estabelecem que, o condutor que não efetuar o exame no ato da renovação, e seja flagrado conduzindo o veículo com o exame vencido há mais de 30 dias, se configura infração ao artigo 165-B do CTB. Com multa aplicada no valor de R$1.467,35 por ser considerada infração de natureza gravíssima, e com suspensão do direito de dirigir por 3 meses. Aplicando-se esta penalidade também com relação aos exames toxicológicos periódicos.

Lembrando que, o Exame Toxicológico deve ser realizado por motoristas com menos de 70 anos, a cada 2 anos e 6 meses, e também para obtenção ou renovação da CNH. No caso de motoristas com 70 anos ou mais, o toxicológico será realizado no ato de renovação da carteira, e a cada 3 anos.

De quem é a responsabilidade do Exame Toxicológico?

A manutenção da CNH é um requisito profissional. Sem ela não dá para o profissional condutor exercer a atividade de motorista, portanto o Exame Toxicológico feito para a renovação da CNH ou o que precisa ser realizado a cada 2 anos em 6 meses (periódico) é dever do condutor.

Já nos processos de admissão, demissão e realização do exame periódico de motoristas profissionais são de responsabilidade das empresas.

E se o teste deu positivo, o que fazer?

AS EMPRESAS

Na admissão: como não vincula a decisão da empresa em contratar o motorista, caso a empresa opte por não contratá-lo, existe a recomendação de que a decisão não esteja fundamentada na questão do resultado.

Na demissão: a realização do exame deve ser feita na rescisão contratual, por isso não pode impedir a dispensa, – porque a rescisão já foi assinada.

No exame periódico: a Lei do Motorista determina que aos motoristas profissionais dependentes de substâncias psicoativas sejam-lhe assegurados o atendimento pelo SUS (Sistema único de Saúde). Além disso, é obrigação do Estado garantir o benefício previdenciário em razão de doenças de dependência química. Por isso, é importante que a empresa possua uma política interna de controle do uso de álcool e drogas.

Os especialistas alertam para o cuidado necessário na confidencialidade do resultado do Exame Toxicológico, seja a administração de pessoal realizada de modo interno ou terceirizada, pois isso pode acarretar em ação por dano moral.

O MOTORISTA PROFISSIONAL

O resultado positivo incorre na aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir. Entretanto, será assegurado ao condutor o direito à contraprova. No caso de permanência do resultado positivo no exame de contraprova, o motorista terá de cumprir a penalidade de suspensão por 3 meses.

A condição para retomar o direito de dirigir, nesse caso, é o cumprimento da penalidade ou, para retornar antes do período, a inclusão, no Renach, de resultado negativo em novo teste.

 Posso realizar o exame toxicológico em qualquer laboratório?

Não. Vale lembrar que para a realização do exame é preciso recorrer a um laboratório credenciado ao Denatran que possa registrar o resultado no Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados). É responsabilidade do laboratório incluir o resultado no Renach, seja positivo ou negativo, e a partir das informações atualizadas a fiscalização verificará se o condutor incorreu ou não, nas penalidades previstas.

Minha empresa precisa de um laboratório para a realização do exame, como faço?

Com isso o SETCESP pode ajudar! A entidade possui uma parceria com a rede Caeptox e oferece o melhor custo benefício do mercado para as transportadoras. Além de credenciado pelo Denatran para reportar as informações, as análises da rede também são válidas para o registro no CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

A rede Caeptox também possui mais de 2.000 mil postos de atendimento para a coleta e o resultado sai em dois dias úteis após a coleta.

Entre em contato e solicite já seu exame toxicológico pelo (11) 2632-1044. Clique e confira  os valores.

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